Hoje a Agereg (Agência Municipal Reguladora de Serviços Públicos) anunciou que a tarifa do transporte coletivo de Campo Grande sofrerá reajuste de 4,2%, passando dos atuais R$ 3,55 para R$ 3,70. A prefeitura isentou o Consórcio Guaicurus, responsável pela operação do transporte coletivo da cidade, de pagar o imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISS) pelos próximos três anos, perdendo cerca de R$35,1 milhões até 2020. Mesmo assim, a população terá que amargar um novo aumento na tarifa.
O que mais deixa a população irritada não é nem o aumento em si, mas a falta de qualidade, que injustifica qualquer tipo de aumento de tarifa em Campo Grande. Terminais deteriorados, veículos que não oferecem nenhum tipo de conforto revoltam os usuários que terão que arcar com a passagem mais cara.
Em sua campanha, o prefeito Marquinhos Trad prometeu para a população que a frota seria renovada e seria toda com ar condicionado, mas não foi o que aconteceu na ultima renovação. Dos 99 veículos, apenas 4 vieram com ar condicionado e outros 4 com climatizadores, cerca de apenas 4% dos novos veículos.
De acordo com matéria feita pelo jornal Midiamax, "A única forma de não aumentar [a tarifa do transporte público] seria se o governo do Estado isentasse o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do óleo diesel, como o estado de Mato Grosso fez. Mas aqui o [governo do] Estado não se manifestou. O reajuste anual é estabelecido em contrato com critérios para repor perda inflacionária e de insumos do setor. A única forma de não aumentar, é uma causa extraordinária desonerar insumos ou tributo”, diz o diretor-presidente da Agereg.
Além disso, um aumento de tarifa não condiz com a realidade operacional do transporte, já que inúmeras linhas tiveram cortes significantes nesse último ano, como a linha 070, a linha 508 e a executiva 390, e a retirada de articulados de circulação, que fez com que a oferta de lugares caísse drasticamente.
Além disso, um aumento de tarifa não condiz com a realidade operacional do transporte, já que inúmeras linhas tiveram cortes significantes nesse último ano, como a linha 070, a linha 508 e a executiva 390, e a retirada de articulados de circulação, que fez com que a oferta de lugares caísse drasticamente.
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