Outubro de 2014, doze articulados que faziam parte da frota do Consórcio Guaicurus são aposentados para a entrada de vinte e quatro ônibus convencionais. Na época, poucas pessoas sabiam da troca, mas com o decorrer do tempo a população vem sabendo mais da troca e fica revoltada com as atuais condições das linhas que sofrem com a saída destes.
Um dos vinte e quatro carros que substituíram os doze articulados.
Ultimamente, a imprensa local vem abordando a questão da troca, porém faz perguntas genéricas e entrevistando uma ou duas pessoas e já chamando como reportagem. Devia fazer valer seu poder de investigar e ir atrás de questões concretas, com argumentos convincentes, etc. A questão abordada hoje é sobre as declarações que o Consórcio Guaicurus vem dando á imprensa em relação ao seguinte caso.
O Consórcio alega que não põe mais ônibus nas linhas, nem articulados, devido ao trânsito, que, com a colocação dos veículos predominaria o caos nas ruas de Campo Grande e que a superlotação é um problema nacional.
Ônibus articulado que foi substituído por dois convencionais e hoje se encontra em Presidente Prudente-SP sendo sucateado.
Refletindo sobre esse argumento, podemos notar que na hora em que eles trocaram os doze articulados, a diretoria não pensou muito no trânsito e foi logo comprando ônibus convencionais, numa quantidade maior para substituir os que foram baixados. É como trocar seis por meia duzia, porém antes um articulado que dois convencionais atrapalhando completamente o trânsito. Outra questão foi a economia, que pesou bastante e que fez com que não viessem mais articulados do modelo BRT para a Capital.
A Agetran, órgão que deveria fiscalizar o nosso transporte coletivo, se omitiu e autorizou a troca. Curioso que, o consórcio justifica que não coloca mais ônibus para circular porque agravaria o trânsito. Sendo assim, como que a Agetran, que tem conhecimento e estudos do caos no trânsito, aprova uma troca dessas?
Enquanto a Agetran não agir com pulso firme, cobrando do Consórcio medidas cabíveis para aliviar a situação para com seus usuários, a população, principal prejudicada com essa mudança, vai continuar sofrendo cada dia mais com a falta destes articulados e só conseguirão se locomover quando conseguirem entrar no coletivo.
A Agetran, órgão que deveria fiscalizar o nosso transporte coletivo, se omitiu e autorizou a troca. Curioso que, o consórcio justifica que não coloca mais ônibus para circular porque agravaria o trânsito. Sendo assim, como que a Agetran, que tem conhecimento e estudos do caos no trânsito, aprova uma troca dessas?
Enquanto a Agetran não agir com pulso firme, cobrando do Consórcio medidas cabíveis para aliviar a situação para com seus usuários, a população, principal prejudicada com essa mudança, vai continuar sofrendo cada dia mais com a falta destes articulados e só conseguirão se locomover quando conseguirem entrar no coletivo.
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