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Entrega de 84 novos ônibus para o Transporte Coletivo de Campo Grande.

Novo ônibus do Transporte Coletivo de Campo Grande, do modelo BRT. (Autor: Vinícius Ortiz)

Nesta segunda-feira (25/11/2013) a Prefeitura Municipal de Campo Grande, em parceria com o Consórcio Guaicurus, realizou a entrega de 84 novos ônibus para a cidade, sendo desses, 9 articulados.

Os modelos comprados pelo Consórcio Guaicurus de ônibus convencional possuem carroceria Torino 2007, da Marcopolo, com chassi Mercedes Benz OF-1721 Bluetec V, enquanto os articulados possuem carroceria Viale BRT, da Marcopolo, com chassi Volvo B340M.

Os ônibus foram comprados para substituir a frota da Auto Viação Floresta, que parou de operar as 0h do dia 22/11/2013 por motivos judiciais.

O interior dos novos ônibus também mudaram, colocaram mais assentos, porém, os mesmos ainda continuam duros e desconfortáveis para pagar R$ 2,70 por viagem. Nos vermelhos, a configuração interna diz " Sentados - 34; Em pé - 56", onde até 2011, a configuração interna era de "Sentados - 28; Em pé - 68". Enquanto dos azuis a configuração interna é de "Sentados - 32; Em pé - 52".

Ônibus novo que fará linhas convencionais e/ou troncais. 

A chegada desses ônibus é uma boa notícia, a desvantagem, é o chassi fraco no qual que possuem, principalmente as linhas vermelhas. Com apenas 210 cv, o novo chassi da Mercedes pode até gerar economia, mas o desempenho dele, carregando um ônibus em sua lotação máxima, é péssimo.
Perguntamos para funcionários das empresas o porquê da escolha pelo chassi da Mercedes, sendo que em outras empresas do grupo compraram o Scania F-250HB, com 250 cv de potência, e a resposta foi de que a escolha foi feita pela diretoria, que possui "negócios" com a Mercedes. Os motoristas não aprovam, principalmente os das linhas troncais.

População foi contemplada mais uma vez com chassis Mercedes-Benz OF-1721 Buetec 5 devido á negócios entre a diretoria do Consórcio Guaicurus com a marca. 

De acordo com o presidente do Consórcio, João Rezende, essa renovação não era pra ter acontecido, mas como a Auto Viação Floresta não resolveu seus problemas jurídicos, houve a necessidade da compra desses ônibus para a substituição da frota.
As linhas convencionais e alimentadoras de atuação da extinta Auto Viação Floresta agradecem, pois as mesmas sofriam nas mãos de ônibus curtos, com baixa potência, alta lotação e péssima conservação.

Produzido por Transporte Coletivo ao Extremo.

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